quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006
terça-feira, 21 de fevereiro de 2006
walk the line
Esperança
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
família
" tenho pouco ou nada a dizer à minha família para além das habituais efusões de ternura, porque a família é, como dizer?, uma espécie de coisa ao pé da qual gosto de estar em silêncio. Não sei se já reparaste que quase nunca ouvem o que dizemos, nem lhes interessa: em virtude do demasiado amor que nos têm escutam apenas o som da nossa voz e comovem-se com a música, como diante de um blá blá infantil. ainda não abrimos a boca e já estão a sorrir enternecidos uns para os outros, porque eles, para eles, são adultos e contribuintes, e nós, para eles continuaremos irremediávelmente a ser crianças - e talvez ainda bem. "
"d'este viver neste papel aqui descripto", António Lobo Antunes
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006
músicas
há músicas que são, literalmente, perfeitas. as que eu assim sinto, podem não ser as mesmas que tu sentes, e não há mal. mas há certas músicas que por pior que o mundo esteja e por pior que nos possamos sentir, nos fazem sorrir e pensar que tudo vale a pena, que afinal o mundo não é assim tão louco.
tenho algumas que choro. não porque sejam tristes, mas porque me sinto pequena diante de tal coisa. como é que humanos, com defeitos e falhas, terrenos e nada divinos conseguem fazer tal coisa. e para eles aposto que tem falhas. ouvem a música e pensam: "esta parte ainda não está bem, ou não está como eu queria."
ainda agora me estava a sentir mal. mesmo mal. comigo e com a vida. com o mundo. e pus uma música e já só me faltam estalar os dedos.
vou levar o walkman e vou para a escola a assobiar, porque afinal, a vida não é assim tão má.
e nós somos capazes de tudo.
tenho algumas que choro. não porque sejam tristes, mas porque me sinto pequena diante de tal coisa. como é que humanos, com defeitos e falhas, terrenos e nada divinos conseguem fazer tal coisa. e para eles aposto que tem falhas. ouvem a música e pensam: "esta parte ainda não está bem, ou não está como eu queria."
ainda agora me estava a sentir mal. mesmo mal. comigo e com a vida. com o mundo. e pus uma música e já só me faltam estalar os dedos.
vou levar o walkman e vou para a escola a assobiar, porque afinal, a vida não é assim tão má.
e nós somos capazes de tudo.
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