quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Avenida Sá da Bandeira

O repuxo
alto e vertical.
O elevar
até à queda desorientada.
E a água bate em si própria,
fazendo leves salpicos brancos.

Uma pomba esvoaça
em círculos largos.
O bater das asas
e o calmo planar.
Pousa perto do repuxo...
Molha o bico...
Faz pose...
...e...
lá vai ela...
em círculos largos.

As árvores em fila.
O enorme pinheiro
no cimo da avenida.
Os carros,
o barulho da cidade.
A calma deste jardim.

A falta que eu sinto da minha cidade.

2 comentários:

mar disse...

a cidade tem destas coisas, faz-nos sentir em casa e tudo o que isso implica: conforto, segurança, lembranças e sorrisos. e as pessoas desta cidade o que nos fazem sentir?

rita disse...

claro que quando se está longe, só se pensa nas pessoas que gostamos. não nos lembramos do míudo da esquina que na primária nos deu um pontapé na canela.
por isso, o que sinto em relaçao às pessoas da nossa cidade é saudade, e felicidade por as "ter comigo".