Lembro-me quando passeávamos na baixa, os dois, de mão dada! Eu, ainda pequenita, lá ia com o braço esticado, para conseguir chegar a tua mão! Sempre pela grelha de escoamento, que para mim era um longo caminho de ferro! A principio não percebias porque é que fazia: “Uhh Uhh! Uhh Uhh!”, mas vi-te a sorrir, como que questionando! E disse-te: “Cuidado! Não te atravesses à minha frente, eu sou um comboio, e estes são os meus carris.”.
E lá íamos os dois! De mão dada! Parávamos de cinco em cinco metros! Tu para cumprimentar um amigo ou conhecido; e eu para lagar ou receber os meus passageiros imaginários.
E lá íamos os dois! De mão dada! Sorrindo e sentindo-nos felizes!
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